As minhas galinhas dizem que pôr ovos é canja.
Era muito bom a fazer puzzles mas para arrumar o congelador está quieto!
Há gente mesmo parva. Hoje vi um homem que para se sentir cavalheiro segurou uma porta automática para uma senhora passar. Estava ele à frente do sensor a esbracejar!
Ao que se chega. Ainda por cima havia um porteiro que estava lá para fazer isso.
PJ confunde rede de pornografia infantil com página de hi5 da pequenina Vanessa Matias de Oliveira de Frades.
"Por acaso até achámos estranho o facto de a Vanessa pertencer ao grupo "EB 2, 3 Salvador Caetano", mas como hoje em dia há tarados que usam nomes falsos... nunca se sabe. E também já enviámos a equipa dos GOE para pilhar o stand da Toyota, aquele ali para quem vai para a rotunda grande, controla e sai na segunda cortada", disse o chefe de serviço da PJ de Oliveira de Frades enquanto comia um cacho de uvas verdes.
Ser barbeiro é viver uma vida de comichão. Se há coisa capaz de dar cabo dos nervos a um buda, são os cabelinhos que se soltam durante uma boa tosquia e depois se alapam nas costas, orelhas e testa (a careca dos monges budistas pode ter aqui ser explicada com TOC). Se o tempo que levamos entre a saída da barbearia até à banheira mais próxima pode ser penoso, imagine-se o flagelo que é passar por estas comichões durante 5 dias da semana das noves às cinco. Por esta ordem de ideias o Dalai Lama que se cuide, não vá o lider espiritual ser substituído pelo Sr. Alberto da barbearia/atelier de cabelos "O Naifas". Nunca vi um barbeiro a queixar-se das comichões, e de certeza que os cabelinhos voam e e arranjam nova morada, talvez até nos pulmões dos ditos mestres das tesouradas.
A profissão de barbeiro foi pensada para incompetentes. Por pior que façamos o nosso trabalho, o tempo acabará sempre por encobrir.
Um dia, de cabelo já cortado, cara penteada com aquele espanador branco, o barbeiro enquanto ensaiava o movimento para me retirar cuidadosamente o manto de cabelos* diz uma frase que irá mudar a minha vida. "Já vais mais decente" ouvi eu enquanto olhava para o espelho e tentava desfazer com os olhos a marrafa perfeitamente desenhada a pente. Eu era um gaiato e aquelas palavras feriram a minha honra. Imagino o que o barbeiro me diria se aparecesse com as tranças que fiz no verão de 91 na República Dominicana. Foi a última vez que fui à barbearia do Sr. Alberto.
*corre o boato que o Sr. Alberto guardava os cabelos para encher o colchão e as almofadas de casa
Adoro baralhar pessoas. Sempre que compro alguma coisa com o cartão multibanco finjo que estou nervoso enquanto marco os números do pin. Assim que o talão começa a imprimir digo baixinho "yessss" e dou um suspiro de alívio.
Hoje, ao pagar uma dose de panadinhos com arroz de feijão, a habilidade custou-me uma tarde inteira de interrogatórios nas instalações da polícia judiciária. E os panadinhos a arrefecer no carro...
Comprei um carro tão grande tão grande que se sintonizar o rádio em 93.7, o pendura e condutor ouvem a Antena1, e os passageiros a TSF.
No meu bairro nunca consigo encontrar espaço para estacionar. Tenho de dar tantas voltas ao quarteirão que as pessoas que vão a passar pensam que ando à procura de criancinhas para molestar.
O pior que pode acontecer a um homem estátua é ser-lhe diagnosticado Parkinson.
Quando era garoto pensava que os bonsais eram as árvores onde os anões se enforcavam.
Adorava escrever os nomes dos oceanos e principais capitais na viseira de um fato de astronauta para quando eles olhassem para o planeta Terra dissessem:
“Houston, só não encontro a tomada mas acho que vivemos num globo terrestre.
Afinal o Google Earth tinha razão.”
Tentei matar-me com comprimidos efeito placebo.
Tomei quatro embalagens.
Fechei os olhos e pensei “Morre, morre”.
Só fiquei com diarreia.